Como pode já discutimos neste artigo, o mapeamento de processos ou BPM (Bussiness Process Management) é uma ferramenta essencial utilizada por gestores para definir melhor os processos internos de suas empresas, com o principal objetivo de otimizá-las. Para as indústrias, esse controle torna-se ainda mais necessário. Neste artigo vamos discutir o porquê e também daremos alguns direcionamentos para a implementação em indústrias.
Processos industriais
Um processo industrial pode ser definido como uma sequência de etapas realizadas para a transformação de matéria-prima em um produto. Nas indústrias, é normal que existam muitos processos, e que estes envolvam muitas pessoas e máquinas, cada um com funções distintas. Por conta disso, o mapeamento de processos industriais torna-se necessário para ter o entendimento completo de cada atividade, sendo possível identificar pequenas falhas e propor melhorias.
Vantagens
As indústrias trabalham constantemente para serem cada vez mais produtivas e lucrativas, e essas são as principais vantagens que as mesmas ganham por terem processos mapeados e padronizados. Por isso, grandes empresas investem frequentemente nessa melhoria.
De acordo com Vítor Freitas, analista de processos da Log-In Logística, foram recuperados R$ 18 milhões em receita em 2014, após a implementação de BPM em alguns processos da organização.
O que processos não otimizados podem causar?
Com processos não mapeados e despadronizados, a chance de ocorrem erros e gastos desnecessários são maiores. Consequentemente, isso aumenta a quantidade de retrabalho na indústria. Retrabalho é uma das atividades que não agrega valor para o cliente e aumenta os custos de produção. Por conta disso, é essencial concentrar esforços para que isso não seja necessário.
4 Passos de como implementar
1 – Priorizar processos importantes
Como já comentado anteriormente, uma indústria possui diversos processos além da produção, como processos comerciais e gerenciais. É recomendando iniciar o planejamento de um mapeamento de processos identificando os procedimentos cruciais da indústria e priorizá-los.
2 – Definição de início, fim e objetivo do processo
Ter o início (inserção das entradas) e o fim (obtenção dos produtos) dos processos bem definidos ajuda a ter um maior controle sobre os mesmos, além de facilitar planos de ação de melhorias.
Definir o objetivo de cada processo ajuda a reconhecer e evitar possíveis duplicações de trabalho, deixando a produção mais enxuta.
3 – Ter indicadores estratégicos
Na Gestão da Qualidade, é comum ouvir a famosa frase “O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”. Essa medição pode ser feita através de indicadores, mas para essa medição ser efetiva, é necessário saber o que vale a pena medir nos processos. Para tal, é necessário entender os objetivos estratégicos da organização para avaliar como aquele processo contribui para a organização. Assim, é possível ver quais resultados impactam os indicadores-chave de desempenho da empresa.
4 – Cumprimento de normas e políticas
Caso o processo necessite adequar-se a alguma política ou norma (que podem ser regulatórias ou da própria empresa), o mapa desse processo deve conter os requisitos para cumprimento, compreendidos pelo responsável pelo procedimento.
Portanto, seja no planejamento de abertura de uma indústria de pequeno porte ou para realizar uma mudança detalhada em um processo numa indústria de grande porte, é notório que mapear procedimentos é necessário para as mesmas.
Quer saber mais sobre como o mapeamento de processos industriais pode ajudar o seu setor da indústria? Entre em contato com a PROJEQ, podemos te ajudar!