Você já encontrou na prateleira do mercado ou da farmácia um cosmético baratinho ou genérico e se perguntou se realmente era bom? Ou te ofereceram algum produto cosmético falsificado que prometia ter o mesmo resultado do original e pensou se valeria a pena comprar mesmo não tendo certeza de sua procedência? Pois é, situações como essa vêm acontecendo cada vez mais e com o mercado de cosméticos em crescimento a tendência de essas situações se repetirem é alta.
Mas para fazer uma análise dessas situações, será que os produtos falsos são iguais aos produtos genéricos? A resposta é NÃO. No mercado de cosméticos é possível encontrar ofertas de produtos genéricos mais acessíveis produzidos por empresas sérias, porém com uma tecnologia diferente dos produtos originais, já os produtos falsificados são produzidos por empresas clandestinas e não seguem as regras de segurança com o intuito de enganar o consumidor, onde a composição dos produtos não é correta, podendo conter matérias-primas contaminantes, alergênicas, além da presença de metais pesados que podem causar alergias e até intoxicar o organismo do consumidor.
Situações como essa nos mostram o quão importante é saber a procedência dos produtos que adquirimos e para te ajudar a encontrar esses produtos, identificamos 3 características que devem conter na embalagem e que podem alertar quando o cosmético não é confiável.
1- Procure por referências ao laboratório
Uma característica importante a ser observada é procurar se a embalagem do produto contém referências ao laboratório em que foi desenvolvido o produto. Esse registro nos permite chegar à procedência da mercadoria e relatar caso haja alguma reação adversa ou problema com o produto.
2- Procure por produtos com o selo da ANVISA
O rótulo de um produto é o meio de comunicação entre o fabricante e o consumidor e nele deve conter todas as informações necessárias para garantir o melhor aproveitamento do produto e a segurança do consumidor. Para que isso aconteça, existe um órgão regulamentador, a ANVISA.
Uma das funções da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é monitorar a rotulagem dos produtos cosméticos para então afirmar se tem ou não condições de ser distribuído ao consumidor. Quando o produto contém o selo de certificação da ANVISA primeiramente podemos concluir que ele está sendo produzido e comercializado dentro dos critérios legais de segurança estabelecido pelo órgão.
Para saber se o produto foi submetido aos testes e está notificado pelo órgão, é importante conferir se a informação está presente na embalagem. Esses dados são obrigatórios e devem estar visíveis no rótulo/embalagem do produto junto ao responsável pela fabricação. Para uma certificação mais profunda, pode-se buscar os dados notificados na embalagem junto ao site da ANVISA tendo assim a certeza que o produto está regularizado.
3- Número de série do produto
Produtos originais informam o número de série da mercadoria na embalagem, esse conhecimento geralmente está junto as informações referentes a empresa como CNPJ, selos de garantia, lote, número do registro na ANVISA, entre outros.
Também podemos analisar a qualidade da embalagem dos produtos, pois muitas vezes os falsificadores podem ter problemas na hora de confeccionar a embalagem. Produtos falsos geralmente tem uma baixa qualidade na impressão das embalagens e rótulos ou as caixas dos produtos são malfeitas e de um material inferior.
Como observamos existem meios de o consumidor garantir seus direitos ao adquirir um produto e estar atento a como ele se apresenta é uma delas, porém é não é fácil para o empreendedor do ramo de cosméticos estar advertido a todos os testes e certificações da ANVISA entre outros, pensando nisso muitas consultorias oferecem esse serviço, como a PROJEQ.
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